Vivendo no volume máximo

"Wake the neighbors, get the word out

Come on... crank up the music...

Climb a mountain and shout

This is life we've been given

Made to be lived out

So la la la la LIVE IT OUT LOUD! yeah!"

Uma das melhores lembranças que tenho de minha estadia de 1 ano nos EUA é a sensação de dirigir "minha" Cherokee nas ruas desertas, belas, e planas da região da divisa do Tennessee com o estado do Mississipi. Era como estar em um sonho, ou em um filme. A rádio k-love (www.klove.com) era minha companheira, com suas músicas mais pedidas do ano de 2004...

Ai ai... só de lembrar, sinto tantas saudades desse sentimento de ser livre, de respirar ar puro, ir para onde quiser e fazer o que quiser... De estar a sós com o Senhor e sentir ele inundando o meu coração... De ter certeza de estar com a melhor companhia do mundo!

Enfim... várias músicas compuseram a trilha sonora dessa fase de vida: Bethany Dillon -All I need; Casting Crowns - Who am I; Open Skies - David Crowder, I can only imagine - MercyMe, Bring it On - Steve Curtis e tantas outras... Algumas delas me faziam abrir os vidros e cantar em altíssimo volume, outras me faziam ficar mais melancólica e refletir sobre a vida, sonhar, imaginar...

Nesses ultimos dias tenho pensado em uma dessas músicas que me levavam tanto a berrar e querer dançar, como a ter altas reflexões sobre minha existencia. Live out Loud, do Steven Curtis Chapman é um convite a viver a vida "em volume máximo". (Uma das coisas que eu mais gosto da língua inglesa é a capacidade que ela tem de dar novos sentidos às palavras.) Conforme a música, viver em volume máximo seria, mais ou menos, assim:

Primeiro, lembrar-se do grande presente que nos foi dado, maior do que qualquer prêmio da loteria, afinal estavamos mortos e ganhamos vida em Cristo. Consequência disso - barulho: "acorde os vizinhos, fale! Aumente o som, suba no alto da montanha e grite!"

Faz sentido? Bem, talvez o sentido não seja literal, mas nos faz pensar. Será que nossa vida tem sido barulhenta a ponto de alcançar outros, ou temos guardado nosso tesouro em uma lata de café enterrada no quintal da existência?

E a música continua:

"Tente manter um pássaro sem cantar depois que ele já voou pelo céu.

Dê ao sol um dia sem nuvens e diga para ele não brilhar.

Se nós recebemos o presente da vida eterna, fomos preenchidos com esperança viva, e o amor de Deus estiver queimando os nossos corações",

Tem como escondermos isso?

Não, se isso é verdade, devemos transbordar, devemos brilhar, não há como esconder!

Então, se todos os " cantos" da criação são uma declaração viva do amor de Cristo, por que não participar, e em volume máximo, dessa música que fomos feitos para cantar?

Ahh... como essa música é empolgante!

Será que nossa vida está alta o bastante?

Se não estiver, aumente o som!!!

Desafio para mim, e espero que para você também...

Quero ter certeza, ao final de minha vida, que a vivi no volume máximo.