13/04/2011

Leva-me para a cruz e deixe-me ali

Do livro de orações “The valley of vision” [O vale das visões]


Ó SENHOR.
Sou uma concha coberta de pó,
Mas animada com uma alma racional invisível
E renovada pelo poder de uma graça invisível;
Todavia, não sou um objeto raro de alto preço,
Mas alguém que nada tem e nada é,
Embora escolhido por ti desde a eternidade,
Entregue a Cristo e nascido de novo;
Estou profundamente convencido do mal e da miséria de uma condição pecaminosa,
Da vaidade das criaturas,
Mas também da suficiência de Cristo.
Quando queres me guiar, eu tomo o controle,
Quando queres ser soberano, eu me governo.
Quando desejas cuidar de mim, mostro-me auto-suficiente.
Quando devo depender de tuas provisões, eu me supro,
Quando devo me submeter a tua providência, sigo minha vontade,
Quando devo estudar, amar, honrar, confiar em ti, sirvo a mim;
Descubro falhas e corrijo tuas leis, segundo me convém,
Em vez de buscar a tua aprovação, busco a do homem,
E sou por natureza um idólatra.
Senhor, meu principal desejo é levar meu coração de volta a ti.
Convence-me de que não posso ser meu próprio deus, ou alcançar a felicidade por mim mesmo,
Nem sou meu próprio Cristo para restaurar-me a alegria,
Nem meu próprio Espírito para ensinar, guiar e governar-me...
Então, leva-me para a cruz e me deixe ali.


Extraído do livro: DIA A DIA COM CHARLES SWINDOLL, Charles Swindoll, Editora Mundo Cristão, 2005, pág 351.

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